domingo, 25 de outubro de 2009

Ao dia,





São luzes que em surto gritam,
Invadem vozes que iluminam o invisível.
No aglomerar de olhares pacatos e solúveis
Sinto que aquele a quem espera pode não chegar.
Há gritos!

- Inconsúteis -,

Sublimes,
Sem morada.
E com um movimento incessante, em desespero,
Almas perdidas entregam sua existência;
A chegada é uma dúvida.
O caminho,
Um súbito desejo,
Eloqüência divinal.

Alguns chegaram,
Outros,
Transcendem especulações sobre o inconsciente.
E por fim,
Todos suspiram nuvens de cinza dor.






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