terça-feira, 8 de julho de 2008

A Cama

Púrpura cadência
Levanta, troca e toca
Semeia a fonte rasa
Entrega a ceia e foge.

Frios e calas
Contrarios afetos
Intrigas, verdades
Mentiras...

Despida ao som
Um traço de silencio e dor
Alivio do afã que atormenta
Emudece, entorpece, alegra
Finda noite e de longe sente
O vazio limpo em tons de céu a meia luz no corpo entregue...

Em lendas,
Em-contraste.

5 comentários:

Clarissa Santos disse...

Andas mui sensual, chefe!
E com construções de muitas imagens!
Isso é bom! (:

Continuemos! :D

Unknown disse...

bastante ousado em suas palavras... (ta quase realizando seu sonho de ser um ney da vida)...


Mas eu gosto de te ver despir em contraste...

Maiara Mendes

Filipe Pardal disse...

Malandragem, estás um danadão!
Legal o senhor ter se encaminhado pelos dizeres poéticos!
=*

Anônimo disse...

No mínimo, aguçadora dos sentidos. Bom jogo de palavras que fazem com que as letras aglutinadas tenham movimentos, cores, sons.
Tarefinha um tanto quanto hercúlea esta de comentar teus escritos, principalmete após uma sessão Pink Floyd (estava ouvindo echoes...).
Meus parabéns, meu amigo Cruz e Souza, com um misto de Bandeira & Pessoa. Andas bebendo em que fontes?

Anônimo disse...

Gostei...Muitão...:))