terça-feira, 8 de julho de 2008

A Cama

Púrpura cadência
Levanta, troca e toca
Semeia a fonte rasa
Entrega a ceia e foge.

Frios e calas
Contrarios afetos
Intrigas, verdades
Mentiras...

Despida ao som
Um traço de silencio e dor
Alivio do afã que atormenta
Emudece, entorpece, alegra
Finda noite e de longe sente
O vazio limpo em tons de céu a meia luz no corpo entregue...

Em lendas,
Em-contraste.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

torpe

A noite reflete o som,
o traço cinza...
Uma leve intensidade
Dessa sombra que fria cala,
Voa, sente e mata;

As travas desse laço se corrompem
Congelam a notícia que se espalha
Contraem seu descalço e belo andar
Ao flutuar nas calmas molas desse fel

Ao cair tudo se mostra
Negra cor que toca e falta
finda a malha
A cor escorre crua...

torpe,

e ama.